segunda-feira, 28 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
O banho turco foi um quadro considerado obsceno na sua época por representar a cena de mulheres nuas de um harém. Amado por alguns colecionadores particulares, ele foi considerado vulgar por muitas pessoas publicamente. O Museu do Louvre, por exemplo, negou-se a aceità-lo em sua coleção permanente por 2 vezes. A tela veio a ser fonte de inspiraçao para muitos artistas contemporâneos, como Anton Solomoukha...
O banho turco de Ingres foi terminado um ano antes de um outro quadro tido por escandaloso, o Almoço na mata, de Manet, igual fonte de inspiração para inumeros pintores posteriores, como Monet, que em 1865 fez uma tela impressionista com o mesmo nome e tema, Picasso, que cem anos depois dedicou cerca de 160 trabalhos ao tema, entre outros. Essa tela, produzida muitos anos depois da visita de Manet ao Brasil, marca uma certa aproximaçao do pintor com o impressionismo.
Le déjeuner sur l'herbe, Manet, 1863Emile Zola afirmou se tratar da mais importante obra de Manet, nela vendo elementos do naturalismo que o escritor defendia enquanto projeto no campo das artes em geral, mas sobretudo na literatura :
« Le Déjeuner sur l'herbe é a mais grande tela de Édouard Manet, aquela onde ele realizou o sonho de todos os pintores: colocar figuras de grandeza natural em uma paisagem. Sabe-se com que potência ele venceu esta dificuldade. Ha algumas folhagens, alguns troncos de àrvores e, no fundo, um riacho em que se banha uma mulher com camisa; sobre o primeiro plano dois jovens sentado em face de uma segunda mulher que acaba de sair d'àgua e que seca sua pele ao ar livre. Esta mulher nua escandalizou o publico, que so conseguiu ver a ela na tela. Bom Deus ! que indecência : uma mulher sem o menor véu entre dois homens vestidos ! Isso nao foi jamais visto. E esta crença foi um erro grosseiro, pois hà no museu do Louvre mais de cinquenta quadros em que se encontram misturados personagens vestidos e desnudos. Mas ninguém procura se escandalizar no museu do Louvre. (...) Os pintores, sobretudo Édouard Manet, que é um pintor analista, nao tem esta preocupaçao do sujeito, que atormenta a massa antes de tudo; o sujeito para eles é um pretexto a pintar enquanto para a massa so existe o sujeito. (...) O que é preciso ver no quadro nao é um almoço na floresta, é a paisagem inteira, com seus vigores e finezas, com seus primeiros planos tao largos, tao solidos, e seus fundos de uma delicadeza tao leve; é esta carne firme modelada em grandes àreas de luz, estes tecidos delicados e fortes, e sobretudo esta deliciosa silhueta de mulher com camisa que faz no fundo uma adoravel mancha branca no meio das folhas verdes, é enfim este conjunto vasto, cheio de ar, este canto da natureza entregue com uma simplicidade tao justa, toda esta pagina admiravel na qual um artista colocou todos os elementos particulares e raros que se encontravam nele» — Émile Zola, Édouard Manet, 1867 (l.trad.).
peguei quase todas essas infos da wikipedia francesa, diz ai se é verdade.
peguei quase todas essas infos da wikipedia francesa, diz ai se é verdade.
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