nesta cidade ainda não conheci outro lugar com o encanto perturbador do Cour de Rohan, onde volumes irregulares de pedras claras se ergueram do chão e foram cobertas por parreiras e outras trepadeiras que partem do chão e a ele retornam, terreno em que frutificam jardins verdes e também outras cores, diversas tonalidades, vermelho. as gramíneas tomaram e excederam as folgas entre os paralelepípedos, seus cabelinhos punks afofam o andar, perfumam o olhar. as imensas janelas parecem assim mais frescas e brilhantes, como os monumentos de afetação universal. na entrada há um portão, nem sempre aberto, em que se inscreve em signos enferrujados e persistentes, proprieté privé - que sem orgulho especial mas de muito bom grado costumo ultrapassar.
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Um comentário:
to que é só saudade. me escreva!
beijos
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