domingo, 12 de agosto de 2012

a xícara

abrir a porta de casa, manhã sem mais sentido, sentindo o sol, meteoro, cair sobre minha cabeça, rasgar essa roupa seca, queimar os livros da estante, não deixar pêlo no corpo, perder a memória na escada, afogar por horas o instante, lançar a janela na porta, (a xícara está na garganta), trancar tudo a cadeado, a casa o sentido o sol, a cabeça a roupa os livros, esquecer mesmo a memória, depois dizer obrigada, e ir embora.



2 comentários:

Giulia Piovezan disse...

oieee.. olha quem deu as cara ;))

helô disse...

oi giuu! por onde cê anda, guria? manda notícia. bejas