Para Picasso
(...)V
Picasso, meu amigo demente
Meu sábio amigo fora das fronteiras
Não há ninguém sobre nossa terra
Que não seja mais puro que seu nome
Eu amo lhe dizer eu amo dizer
Que são assinados todos os seus gestos
Pois a partir daí os homens
À sua grandeza são justificados
E a grandeza deles é diferente
E a grandeza deles é tudo igual
Sobre o asfalto ela queda
Sobre seus desejos ela queda"
(Paul ÉLUARD, Poésie ininterrompue, France: Gallimard, 2001, p. 62-63, tradução livre) Texto escrito entre 1949 e 1953.
Um comentário:
picasso (re)inventou a humanidade
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